BAHIA EXTRA
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Deputado federal Félix Júnior em rota de colisão com Rui Costa, que o emparedou

   O governador Rui Costa decidiu cobrar fidelidade da ala pedetista baiana que defende a entrada do partido no governo de ACM Neto, de Salvador. De saída, Rui emparedou o deputado federal e presidente da sigla na Bahia, Félix Jr.
   Enquanto Félix sorria, vendo a possibilidade de ter cargos nos governos do Estado e de Salvador, Rui percebeu ali sinais de fortalecimento do projeto de Neto, que é candidato à reeleição em 2016 e virtual candidato ao governo estadual em 2018, concorrendo, assim, contra o próprio governador.
   Os deputados estaduais do PDT decidiram isolar o presidente do partido e apoiar a decisão de Rui Costa. Nos bastidores, a manobra tentada por Félix foi vista muito mais como oportunista do que gesto democrático. Agiria como “candeeiro de dois bicos”, atendendo a dois senhores em um momento em que vai ficando claro a divisão na política baiana para 2018 a pouco menos de 4 anos do pleito.
    Félix Jr., aliás, comete erro grave ao apostar no apoio aos dois projetos e – ao mesmo tempo – ter duas parentes (a prima Fernanda Mendonça no governo baiano e a irmã Andréa no Governo ACM Neto) como indicadas ou já nomeadas. Andréa, há poucos dias, era secretária de Ciências, Tecnologia e Inovação do Governo Wagner.
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