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Funcionária é indenizada por ser chamada de travesti por chefe

   Uma auxiliar administrativa foi indenizada por danos morais após ser chamada repetidas vezes pelo seu superior de “loira burra”, “travesti” e “incompetente”. O caso foi analisado pela 12ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.
   Segundo o processo, a empregada de uma grande rede de supermercados também reclamou que se sentia constrangida durante reuniões diárias que aconteciam no seu local de trabalho. Segundo ela, eram cantados hinos, puxados pelo gerente ou diretor e seguido por todos os empregados.
    Em certa parte do hino da empresa, por determinação do diretor, todos dançavam rebolando e, em algumas vezes, eram desafiados a rebolar sozinhos no meio da roda por alguns segundos. A juíza Carolina Lobato Goes Araújo Barroso entendeu que auxiliar administrativa sofreu ofensa moral, não por causa dos episódios dos hinos, que aconteciam com todos os empregados, mas pelas ofensas sofridas. 
    "A ofensa moral, na maioria das vezes, é feita de forma camuflada, sob a roupagem de brincadeiras e indiretas, que escondem, na verdade, uma intenção maliciosa de diminuir e baixar a auto-estima do outro”, afirmou a juíza. Por causa das ofensas, a auxiliar administrativa receberá uma indenização de R$ 2 mil.
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