Continua o suspense sobre a posição que o governador Jaques Wagner (PT) assumirá na nova gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Ontem, em conversa com a imprensa, ele desconversou sobre as especulações e, conforme esperado, não antecipou nada do diálogo que teve com a líder petista. “Não recebi o convite. Conversei com ela, disse que estava à disposição para ajudá-la e sou parceiro dela e do projeto que ela vem construindo.
Eu acho que esse é um momento importante de afirmação da democracia”, disse. Segundo a Folha de S. Paulo, Lula tem a pretensão de encaixá-lo na Petrobras, para apagar o incêndio de imagem que consome a empresa e colocar na estatal alguém de sua absoluta confiança, como era José Sérgio Gabrielli até ser destronado por Graça Foster por indicação de Dilma.
Contudo, comenta-se nos bastidores que o petista é sondado também para pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Ela me disse que quer contar comigo, mas não discutimos em qual posição eu ficaria”, completou. Wagner acredita que até a primeira quinzena de dezembro o anúncio do ministério começará a sair. (Política Livre)