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Vereador suspeito de fraudar diário oficial deixa a prisão

   O vereador de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, José Augusto Liberato (Solidariedade), que foi preso na quinta-feira (16) pela suspeita de ter falsificado o Diário Oficial da cidade para criar duas vagas de parlamentares, foi solto por volta das 23h30 de sexta-feira (17).
      Ele estava na sede da Polícia Federal (PF) e teve um pedido de habeas corpus aceito pela Justiça, conforme a PF. Segundo a polícia, uma das vagas criada por Liberato foi usada por ele próprio que, desde 2012, ocupa o cargo. Na verdade, ele não foi eleito, ficou apenas como suplente. 
     Ainda conforme a PF, o vereador falsificou uma emenda à Lei Orgânica, abrindo os novos postos. O texto foi publicado em um Diário Oficial de junho de 2012. Para os policiais, essa é a principal prova da fraude. Para conseguir a legitimidade, ele publicou no jornal um projeto de lei que permitia a criação das novas vagas. 
     O texto, porém, nunca foi à votação. Ao ser preso, Liberato não comentou o esquema, mas levantou a hipótese de outras fraudes na cidade. “Só [quero] que se fiscalize o meu município de Itaperuçu, se fiscalize os diários secretos de Itaperuçu, quem tem acesso a esses diários e o que acontece no nosso município”, disse. Liberato recebia mensalmente um salário de R$ 4.460,00. 
     O advogado que representa o vereador, Gustavo Swain Kfouri, disse que as informações da PF estão "equivocadas" e que não há provas suficientes de que Liberato tenha cometido a fraude. "A justiça foi feita com a libertação dele. Meu cliente não teria meios de cometer o ato que alegam que ele tenha cometido", defendeu o advogado. (Globo)
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