BAHIA EXTRA
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Portadores de fibrose sofrem com falta de remédio na Bahia

   Os portadores de fibrose cística na Bahia estão há quatro meses sofrendo com a falta do medicamento pulmozyme no Sistema Único de Saúde (Sus). A também portadora da doença, Ana Brayner, de 66 anos, entrou em contato com o canal Cidadão Repórter, do Portal A Tarde, para contar que há pelo menos um mês não faz uso do medicamento, que é fornecido pelo Centro de Referência de Fibrose Cística da Bahia do Hospital Otávio Mangabeira. 
   Ana teve o diagnóstico da doença há três anos e, desde então, recorre à unidade para uso do medicamento e de nebulização diária. Segundo ela, a justificativa dada pelos funcionários do centro de fibrose é de que o estado não tem verba suficiente para arcar com os custos do produto. De acordo com o vice presidente do Núcleo de Fibrose Cística da Bahia, Cristiano Araújo, o medicamento está em falta na unidade desde dezembro de 2013.
    "Entramos em contato com o estado e eles sempre dizem que vai chegar, mas nunca chega. Quando mandam, é uma quantidade tão pouca que acaba em dois dias e é passada para os pacientes em situações mais graves", disse. Araújo informou que a quantidade ideal para suprir a demanda na Bahia é em torno de 12 mil ampolas do medicamento por mês, mas o fornecido desde dezembro não ultrapassa o número de 504 ampolas mensais.
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