Seis presos foram mortos por outros detentos, em uma rebelião que durou mais de oito horas no presídio de Eunápolis, no interior da Bahia. Sete feridos foram levados para o Hospital Geral, mas não correm risco de morrer. Atingidos por pedras, dois policiais militares também tiveram ferimentos leves. Os mortos, em sua maioria presos acusados de estupro, foram amarrados a colchões e queimados vivos.
Representantes da Polícia Militar, junto com o superintendente de gestão prisional da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e o diretor do presídio ainda decidem o local para onde os presos serão encaminhados, pois a ala não tem condições de abrigar os detentos. 'Cerca de 350 presos quebraram o pátio todo. Precisamos entrar para o estrago não ser maior.
Tivemos apoio dos Bombeiros, pois eles queimaram muitos objetos’. Uma funcionária da direção do presídio, que não quis se identificar, informou que a unidade está com cerca de 600 detentos – a capacidade é para 456 internos. Todos que morreram tinham rivais e estavam na cela conhecida como seguro, arrombada na rebelião.
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