Três acusados de terem assassinado uma jovem de 18 anos durante ritual de magia negra, em Belo Horizonte, no dia 31 de outubro do ano passado, são apresentados: Kliver Marlei Alves dos Santos, Raony Dias Miranda e Warley dos Reis Valentin da Silva, da esquerda para a direita
A Polícia Civil de Minas Gerais apresentou nesta segunda-feira (10) três acusados da morte de uma jovem de 18 anos que foi assassinada em um suposto ritual de magia negra, no dia 31 de outubro do ano passado, em um terreiro de candomblé localizado no bairro São Bernardo, na região norte de Belo Horizonte. Eles serão indiciados por homicídio qualificado.
Raony Dias Miranda, que seria pai de santo, Kliver Marlei Alves dos Santos e Warley dos Reis Valentin da Silva foram presos na última sexta-feira (7) e negaram participação no crime durante a apresentação deles à imprensa feita no Departamento de Investigações de Minas Gerais. Segundo a polícia, testemunhas disseram que Camilla Christine Oliveira Souza, 18, teria sido morta em razão de ter desistido de continuar frequentando o local e supostamente ter quebrado um pacto com os suspeitos.
Conforme a policia, a moça mostrou sua vontade ao trio ao arrebentar um colar com chifres que usava no pescoço, o que teria provocado a ira dos suspeitos e dado início ao planejamento de sua morte. No dia do crime, ainda conforme a investigação, a mulher foi atraída ao local e morta a facadas. Ela teve a cabeça quase decapitada. Nesse momento, os suspeitos colocaram um prato para colher sangue da vítima e o beberam em seguida.
A morte de Camilla teria servido como ritual para que os suspeitos passassem a ter o "corpo fechado" contra inimigos. A polícia afirmou que os três têm passagem pela polícia. O corpo da moça foi localizado na porta do local onde funciona o terreiro de candomblé. Raony Miranda era um dos responsáveis pelo local, conforme a polícia.
Premeditação - O trio premeditou o crime, tendo escolhido inclusive a data de 31 de outubro, o Dia das Bruxas, para cometê-lo.