O advogado José Luis de Oliveira Lima, defensor do ex-ministro José Dirceu, disse neste sábado (08) que a Vara de Execuções Penais de Brasília pode decidir até terça-feira se o seu cliente poderá deixar a cadeia para trabalhar durante o dia. Desde o final de dezembro, Dirceu espera o aval da Justiça para começar a trabalhar como organizador da biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, amigo do ex-ministro.
Preso desde meados de novembro após condenação no mensalão, o ex-chefe da Casa Civil vai receber R 2,1 mil pelo trabalho, caso seja aceito. No início de dezembro, ele desistira de outro emprego, para ser gerente de um hotel em Brasília com salário de R 20 mil. Criticou, por meio de advogados na ocasião, ter sido alvo de um “linchamento midiático” A análise do pedido de Dirceu para trabalhar no escritório de advocacia havia sido suspensa no final do mês após a imprensa ter revelado que o ex-ministro teria usado um aparelho celular no Complexo Penitenciária da Papuda, na capital. Leia mais...