O horário de verão, que termina às zero hora do domingo, resultou numa economia de R 405 milhões, custo evitado com geração termelétrica e redução de carga nos horários mais demandados no final do dia, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira. O término do horário de verão, que alivia o carregamento das redes de transmissão do País no horário de ponta, ocorre ainda num momento de forte demanda de carga diante das altas temperaturas e enquanto o período úmido ainda não se instalou, afetando o armazenamento de reservatórios das hidrelétricas.
Com o fim do horário de verão, volta a ocorrer a coincidência do acionamento da iluminação pública com o início do consumo residencial mais intenso, que se dá quando os trabalhadores, após o trabalho, voltam para casa. "Assim, passa a haver um patamar de carga mais elevado entre 18 e 20 horas, bem maior do que aquele que até o momento vem se verificando.
Haverá, portanto, um período adicional de estresse no sistema, que até o momento vem passando por essa situação apenas entre 10 e 12 horas e entre 13 e 17 horas", disse o presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Carlos Ribeiro. Durante o horário de verão houve redução de 2.565 megawatts (MW) de demanda de energia no horário de ponta, que dá maior flexibilidade à operação e manutenção em equipamentos.