Em 2012, apenas 5% dos consumidores com as contas em dia admitiam ter o costume de emprestar o próprio nome para que outros realizem compras. Em 2013, o porcentual aumentou para 9%. Os dados são de pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada nesta terça-feira, 17.
O trabalho aponta que pelo menos 20% dos inadimplentes admite ter o costume de emprestar o próprio nome a terceiros e, dentre esse grupo, 96% reconhecem que não se resguardam contra eventuais riscos de calote, uso indevido do nome ou a possibilidade de ficar com o "nome sujo". Apenas 2% afirmaram que elaboram um contrato com o solicitante, 2% ficam com um cheque pré-datado e menos de 1% fazem uma nota promissória. Os adimplentes são mais cautelosos.
O porcentual de quem empresta o nome cai para 9% e o índice dos que não se resguardam com nenhuma garantia também diminui para 69%.Desse grupo de adimplentes que emprestam o nome, 30% procuram alguma contrapartida, como firmar contrato entre as partes (15%), receber um cheque pré-datado (7%), reter o documento do "tomador do nome" (5%) ou emitir uma nota promissória (3%). Leia mais...