Embora o clima na última quarta-feira (13), fosse de ressaca do Carnaval, nos bastidores, lideranças políticas não perderam o foco das articulações que devem conduzir processo sucessório de 2014, quando serão colocados em teste os projetos do governo atual e da oposição na Bahia.
Alguns aproveitam o momento para avaliar cada passo que deve ser dado no ano que antecipa as principais eleições em todo o país. Nesse contexto, petistas lideram no desejo de permanência nos holofotes e para isso já lançam um olhar à frente, temendo um avanço dos oposicionistas, em âmbito estadual, numa referência às derrotas em Salvador e Feira de Santana em 2012.
Principal condutor, o governador Jaques Wagner (PT) dá sinais de que busca uma maior aceitação e consequente avaliação positiva que o leve a fazer seu sucessor. No PT, sigla que integra, a palavra de ordem é que desde já haja avanços nas táticas políticas. Nesse processo, os líderes petistas aproveitam para mandar o recado de que não vão abrir mão de lançarem nome próprio ao governo.
Os caciques do PT reiteram que o esforço será de união junto ao projeto federal, sendo a Bahia um dos estados mais importantes para que o partido consiga permanecer no poder. O próprio Wagner, nas raras declarações sobre política, durante o Carnaval, também sinalizou essa consonância. Ele afirmou que considerava “natural” a movimentação dos partidos da base, mas frisou que “o movimento deve ser confluente em torno de um projeto nacional”.