O romance policial moderno Crimes no Mosteiro (Órion Editora, 308 páginas, ISBN 978-85-905377-3-1) traz uma profecia insólita e ao mesmo tempo provocativa: o próximo Papa será negro e virá de um país africano. O livro, de autoria do escritor, conferencista e jornalista Tagil Oliveira Ramos, lançado há dois meses, trata do assunto com técnicas cinematográficas, bem ao gosto do público adulto brasileiro. A obra tem muita ação, suspense e mistério, com pitadas de humor e misticismo.
Profecias
Blogueiro e tuiteiro atuante, o autor, aborda no livro o mito cristão do Final dos Tempos, do ponto de vista da mitologia cristã. “A sucessão de um Papa desencadeia um processo de revisão de toda a estrutura da instituição católica”, explica Ramos. “Bento 16 traiu sua missão de pontífice? Estará, como o apóstolo Pedro, negando sua fé? Essas são perguntas que serão repetidas intensamente por muitas pessoas no mundo cristão.” Segundo o estudioso, “a profecia do profeta católico Malaquias assusta muita gente e pode ter influenciado inconscientemente a renúncia do pontífice”. “Um símbolo é um instrumento semiótico vivo que age no inconsciente coletivo, independente do lado racional de alguém”, explica o autor. “Nas próximas semanas, veremos alguns desdobramentos.”
A morte do papa No livro “Crimes no Mosteiro”, o famoso detetive ítalo-brasileiro Mario Ferretti desvenda um caso, que envolve a máfia napolitana, um papiro egípcio proibido e a misteriosa morte do Papa Paulo VII, o último pontífice antes do Final dos Tempos, segundo o profeta católico irlandês São Malaquias, canonizado há 800 anos. Na narrativa de suspense, em meio a uma crise religiosa sem precedentes, os fiéis assistem pelas redes sociais, atônitos, a revelação de um segredo que pode mudar a História do Ocidente.