A luta contra o crescente problema dos remédios falsos exige um esforço da regulamentação sobre a distribuição farmacêutica nos Estados Unidos e de uma maior cooperação internacional, concluiu esta quarta-feira (13) um relatório do Instituto Americano de Medicina (IOM, na sigla em inglês).
Nenhum país pode se proteger por si só dos riscos para a saúde pública dos remédios ilegais, normalmente mais baratos, consideram os especialistas independentes autores do estudo.
"Os medicamentos falsificados ou de má qualidade são uma ameaça grave para a saúde pública, já que são ineficazes e podem provocar doenças e mortes, particularmente nos países em desenvolvimento onde invadem regularmente o mercado", afirmou Lawrence Gostin, professor de Direito da Saúde na Universidade de Georgetown, em Washington, que preside o grupo de 12 especialistas.
"Levando em conta a natureza internacional da produção e do comércio de medicamentos, cada país tem um interesse e um papel a desempenhar para assegurar a alta qualidade destes produtos e a segurança de sua distribuição", afirmou Gostin. Leia mais...