Já o coordenador da campanha de Góes e Góes, Matheus Chetto, diz que quando o seu grupo, Dignidade e Juventude, entrou na disputa, as outras campanhas já estavam estruturadas. “Tivemos que buscar uma estrutura mais profissional”, conta. Para tornar o candidato conhecido, a chapa contratou uma agência de publicidade, uma empresa que auxilia em mídias sociais e duas assessoras de imprensa. O atual vice-presidente e candidato Antônio Menezes diz que houve uma “profissionalização da campanha da oposição” este ano. “Fomos pegos de surpresa com essa avalanche de outdoors e panfletos”, afirma Menezes.
Acirramento
Os três advogados que tentam a sucessão presidencial da Ordem faziam parte da gestão de Saul Quadros. Para o presidente da comissão eleitoral da OAB-BA, Ademir Ismerim, esse passado em comum contribuiu para o acirramento da disputa, assim como o próprio perfil da profissão. A corrida eleitoral da OAB-BA coincidiu ainda com a campanha para prefeitos e vereadores, o que, segundo Ismerim, incitou o uso de técnicas de marketing.
“A eleição (da OAB-BA) sofre reflexo da eleição municipal”, avalia Ismerim. Os mandatos dos presidentes da OAB-BA e das seccionais duram três anos, portanto, de seis em seis anos a votação da entidade é realizada no mesmo ano que uma campanha político-partidária. Leia mais...