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Dilma pede que ações anticrise não afetem direitos do trabalhador

     Em discurso na primeira sessão plenária da Cúpula Ibero-Americana, na Espanha, a presidente Dilma Rousseff defendeu na manhã deste sábado (17) maior cooperação entre países latinos e europeus para ampliar a competividade das economias. 
    Segundo ela, a medida seria eficaz para o combate à crise financeira mundial. Dilma pediu, no entanto, que as ações a serem tomadas não prejudiquem os direitos do trabalhador. "Não se pode existir cooperação descuidando da promoção social e do trabalho decente, tal como definido pela OIT [Organização Internacional do Trabalho].
       Estamos atuando para garantir emprego pela redução da carga tributária e não como tantas vezes no passado pela precarização do trabalho e pela redução dos direitos sociais. Desenvolvimento não se faz com desigualdade", discursou Dilma. A cúpula é formada por três países da Península Ibérica - Andorra, Espanha e Portugal - e outros 19 latinos: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. No discurso, Dilma afirmou que o Brasil optou por medidas que mantiveram os níveis de desemprego baixos no país. Leia mais...
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