Mesmo com o advento das redes sociais, os sites continuam a ser uma importante ferramenta de campanha, diz o jornalista Gabriel Carvalho, especializado em gestão de redes sociais. E para aproveitar ao máximo os potenciais que o meio oferece, os candidatos investem nas mais recentes tecnologias. Dois deles, os dos candidatos Rui Costa (PT) e Paulo Souto (PSDB) tem páginas que se adaptam às mais diferentes plataformas, como computadores de mesa, tablets ou celulares, por exemplo. Segundo Carvalho, cada uma das páginas dos três candidatos mais bem colocados na disputa eleitoral tem pontos fortes e fracos.
"Rui Costa oferece a quem navega pela página as propostas de campanha muito bem definidas e expostas de maneira que a pessoa encontre a informação com facilidade", avalia o jornalista. Por outro lado, pondera, as imagens no site do candidato petista estariam "excessivamente tratadas", o que para ele passariam a impressão negativa. "Os excessos de retoques, visíveis por exemplo nos dentes muito brancos, a pele sem nenhum sinal acabam passando uma imagem muito perfeita que não ajuda a aproximar as pessoas", acredita.
No caso da candidata Lídice da Mata (PSB), Gabriel Carvalho acredita que o site peca no visual. "O visual não está tão bom quanto o dos outros dois. A identidade do site não remete à candidata", afirma. O ponto positivo para Lídice estaria no conteúdo, que detalha a trajetória política dela, diz. A página de campanha de Paulo Souto acerta em caráter estéticos, acredita Carvalho, com imagens e uma identidade visual que remetem ao candidato do DEM. "O formato, que lembra um blog, com todas as informações em uma mesma página, pode não ter sido um dos melhores, mas funciona", diz. Efeito da web: Leia mais...