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Comissão da Verdade conclui que Juscelino Kubitschek foi assassinado

   A CNV (Comissão Nacional da Verdade) concluiu que o ex-presidente Juscelino Kubistchek não foi assassinado pela ditadura militar e que sua morte foi acidental. Relatório parcial sobre a apuração da morte de JK foi apresentado pela comissão na terça-feira (22) em Brasília. O ex-presidente morreu no dia 22 de agosto de 1976, quando viajava pela rodovia Presidente Dutra, perto do município de Resende, no sul do Estado do Rio de Janeiro.
   JK estava em um carro modelo Opala, dirigido pelo seu motorista Geraldo Ribeiro. O automóvel foi atingido por um ônibus da viação Cometa e bateu de frente com um caminhão que vinha no sentido oposto. Um grupo de peritos analisou os laudos feitos na época da morte do ex-presidente e outros documentos que estavam em posse da Justiça. "Estamos absolutamente satisfeitos com o resultado da perícia", afirmou o jurista José Paulo Cavalcanti Filho, integrante da CNV, que afirmou ser afilhado de JK.
   "O mais importante é o compromisso com a verdade", declarou. A CNV investiga a morte do ex-presidente há dois anos, após pedido da seção mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). No relatório, a comissão sustenta não haver qualquer indício de que JK tenha sido vítima de homicídio.
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